terça-feira, 1 de outubro de 2013

os desfiles audaciosos da prada são resultado da parceria de anos com o escritório de rem koolhaas

20.09.2013
texto
camila belchior
fotos
agostino osio, giovana silva, marco beck peccoz e divulgação
peccoz e divulgação
disponível em http://www.bamboonet.com.br/posts/os-desfiles-audaciosos-da-prada-sao-resultado-da-parceria-de-anos-com-o-escritorio-de-rem-koolhaas?utm_source=newsletter&utm_campaign=be4ab1cd81-newsletter_30_30_setembro_20139_30_2013&utm_medium=email&utm_term=0_f1c911abd5-be4ab1cd81-70880925        
 
Uma troca de experiências e habilidades entre arquitetos e estilistas. Assim tem sido a parceria entre dois gigantes inovadores, o escritório de arquitetura OMA/AMO, do holandês Rem Koolhaas, e a marca italiana Prada. Desde 2000, eles atuam juntos no branding da grife e em projetos experienciais, como os audaciosos desfiles. Arquiteto associado responsável por todos os trabalhos com a Prada, Ippolito Pestellini contou à Bamboo como funciona essa união.
Bamboo Como foi o início da parceria do escritório OMA/AMO com a Prada?
Ippolito Pestellini A Prada buscava uma pesquisa aprofundada para entender o que ela representava para além da produção comercial e para redefinir a sua identidade. Isso durou um ano e culminou na definição de um conceito de design, em projetos arquitetônicos e na construção de duas lojas, em Nova York e Los Angeles.
B E como isso foi transmitido para as passarelas e os desfiles?
IP As passarelas são o motor da nossa colaboração. Por meio delas, conseguimos entender o processo criativo na moda. O desenho da coleção e o da passarela começam ao mesmo tempo, com uma troca riquíssima entre estilistas e designers. Uma passarela não só apresenta a coleção, ela comunica um conceito. Por isso, queremos sempre criar uma nova e surpreendente experiência. Colaboramos há dez anos e iniciamos com o redesenho da configuração de um desfile. Antes, o público sentava em fileiras retas. Nós distorcemos isso para algo mais complexo, mais aberto e, ao mesmo tempo, mais íntimo. Passamos então por uma fase mais política, na qual reinventamos os papéis que existiam na plateia, cancelando a hierarquia das fileiras. Todo ano repensamos a mecânica da plateia.