quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Vida e Arte de Georgia O' Keeefe


Vida e Arte de Georgia O' Keeefe  um belo filme com Joan Allen e Jeremy Irons e dirigido por Bob Balaban é um filme bacana que conta a história da artista.

Georgia O'Keeffe

27/08/2013 - 06h12

Exposição retoma fase de Georgia O'Keeffe


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JESSE McKINLEY
DO "NEW YORK TIMES"


Alguns fãs de Georgia O'Keeffe provavelmente associam o Estado do Novo México à artista.

Afinal de contas, ela viveu por lá durante três décadas e explorou avidamente a paisagem local em sua vida e obra, colecionando pedras, ossos e louvores como uma das mais celebradas pintoras americanas.

Mas, bem antes de se incrustar no deserto, O'Keeffe passou muitos verões às margens do lago George -lago glacial nos montes Adirondack, perto da cidade de Glens Falls, no interior do Estado de Nova York.

Foi lá que ela produziu várias pinturas enquanto se hospedava na pequena propriedade da família de Alfred Stieglitz, fotógrafo, promotor das artes e seu futuro marido.

Agora, pela primeira vez, cerca de 60 dessas criações foram reunidas na exposição "Natureza Moderna: Georgia O'Keeffe e o Lago George", no pequeno museu Hyde Collection.

Desde que a exposição foi aberta, em junho, milhares de visitantes vieram a Glens Falls para ver algumas das reflexões de O'Keeffe sobre esse período.

Isso inclui uma pintura --"Lago George, Outono de 1922"--, encontrada por uma sobrinha-neta de Stieglitz e que não era vista em público desde a década de 1920.

Seus organizadores esperam que a exposição estabeleça uma conexão entre O'Keeffe e o lago George, ainda uma atração turística nos verões.

Depois que a exposição se encerrar por aqui, em meados de setembro, "Natureza Moderna" segue para o Museu Georgia O'Keeffe, em Santa Fe (Estado do Novo México), e depois para uma temporada no Museu De Young, em San Francisco.

"O'Keeffe sempre desenvolveu vínculos fortes com lugares. O lago George foi um local com o qual ela teve uma profunda relação", disse Erin Coe, curadora-chefe do Hyde Collection. Há cerca de 200 obras da artista relacionadas ao lago George --cerca de um quarto das pinturas de O'Keeffe.

Charles Guerin, diretor do Hyde Collection, também se impressionou com a pródiga produção de O'Keeffe junto ao lago George.

"A repetição sucessiva dos mesmos temas lhe deu tempo para fortalecer o senso analítico entre o abstracionismo e o realismo", disse Guerin.

Glens Falls fica a menos de 16 km da margem sul do lago George, onde a propriedade da família Stieglitz tinha jardins, pastos e um ateliê para O'Keeffe. Ela começou a visitar o local em 1918 e continuou indo até lá até 1934. Mas suas visitas não eram breves, segundo Coe.

Ela costumava chegar em abril e às vezes ficava até novembro. Embora se hospedasse com a família Stieglitz --um clã grande e eventualmente ruidoso--, ela fazia caminhadas, remava e cuidava do jardim.

"Quem dera que você pudesse ver este lugar", escreveu ela em 1923 à romancista Sherwood Anderson.

"Há algo de tão perfeito nas montanhas, no lago e nas árvores. Às vezes, quero rasgar tudo em pedaços, mas é realmente adorável."

Muitas dessas imagens foram parar nas suas pinturas.

Há também as flores, essa flora ampliada e aparentemente sensual que, sob muitos aspectos, fez a fama de O'Keeffe.

A exposição do Hyde tem exemplos notáveis: uma cana muito vermelha, de 1919, e uma série de arisemas retorcidas, cor de vinho, emprestada da Galeria Nacional e datada de 1930.

Coe e Guerin parecem satisfeitos por terem lançado alguma luz sobre como os primeiros dias de O'Keeffe junto ao lago contribuíram para sua arte posterior, inegavelmente mais árida.

"O lago George", acredita Coe, "forneceu-lhe essas ferramentas".

disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1332402-exposicao-retoma-fase-de-georgia-okeeffe.shtml último acesso em 18/09/2013 às 21:41

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Tela de Lygia Clark

Tela de Lygia Clark bate recorde e é vendida em leilão por R$ 5,3 milhões

 
  SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO


Numa disputa que demorou três minutos entre compradores que deram lances por telefone, a tela "Superfície Modulada nº 4", de Lygia Clark, se tornou a obra de arte mais cara de um artista brasileiro vendida em leilão, arrematada por R$ 5,3 milhões na Bolsa de Arte em São Paulo.
Segundo a Folha apurou, o comprador da obra é de Nova York.
O lance inicial da obra de 1958 da artista neoconcreta, no leilão da Bolsa de Arte em São Paulo, era de R$ 4,5 milhões. Mas, segundo a reportagem apurou, mesmo antes da disputa um colecionador já oferecia R$ 5 milhões pela peça.
Segundo a casa de leilões, a tela, que pertencia à coleção de Luiz Buarque de Hollanda, havia despertado interesse de três colecionadores estrangeiros.
O valor desbancou o recorde anterior também atingido por Lygia Clark, quando "Contra Relevo (Objeto N. 7)", de 1959, foi arrematado por US$ 2,2 milhões, ou R$ 4,5 milhões na cotação da época, em maio deste ano na casa de leilões Phillips, em Nova York.
Divulgação
Tela "Superfície Modulada nº4", obra de Lygia Clark que pode atingir recorde em leilão
Tela "Superfície Modulada nº4", obra de Lygia Clark que pode atingir recorde em leilão
Embora não tenha muito "apelo visual", nas palavras de Jones Bergamin, dono da Bolsa de Arte, "Superfície Modulada nº4" é uma obra seminal na trajetória de Clark, morta em 1988. Ela foi exposta na Bienal de Veneza em 1968 e está cotada para participar da megarretrospectiva da artista marcada para o ano que vem no MoMA, em Nova York.
Composta por placas distintas de madeira montadas sobre a tela, a série foi um marco na transição das obras de Clark e na história do neoconcretismo brasileiro, quando artistas abandonaram a superfície bidimensional das telas para criar obras que se expandiam no espaço.
No caso de Clark, a série antecedeu a criação de suas famosas esculturas em metal articulado, os "Bichos", criaturas geométricas que podiam ser manipuladas pelo público. Um deles foi vendido por € 1,8 milhão, ou R$ 4,7 milhões na época, na feira Art Basel, em Basileia, há dois anos.
Disponível em:http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1334223-tela-de-lygia-clark-bate-recorde-e-e-vendida-em-leilao-por-r-53-milhoes.shtml. Último acesso em 12/09/2013 às 15:40;

domingo, 8 de setembro de 2013

"Admirável Mundo Novo" por Lula Ricardi no Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul até dia 13 de outubro de 2013.


Em 1931 o inglês Aldous Huxley de forma ficcional criou sua obra mais importante e conhecida; o livro “Admirável Mundo Novo” narra uma civilização de humanos que eram concebidos iguais e controlados desde sua geração por um regime totalitário. Dividida em castas, essa sociedade era excessivamente ordenada e mentalmente condicionada em prol de uma aparente harmonia coletiva.

Na obra o autor mostra uma fábula futurista e desumanizada cada vez mais parecida com os dias atuais. Vivemos tempos difíceis em um mundo cada vez menos preocupado com o equilíbrio e o pensamento humanista, que estabelece o consumo e a massificação como condição de existência e salvação, buscando a padronização e a ordenação da sociedade através de grupos sociais, econômicos ou ideológicos.

Em meio a um pensamento escalonado de tudo ao entorno, padrões e corpos são produzidos como números e atirados ao “super-mercado”, uma paródia viva das previsões anunciadas, no trajeto, a pseudo-máquina de confeccionar pessoas, sensos éticos e bens se retroalimenta e cada vez mais empurra o mundo com aparatos quase sempre tortuosos e opressores.

Nessa reprodução infinita, as contradições ao emparelhamento surgem nos conflitos, nos dilemas pessoais e no próprio sentido existencial quando a morte nos leva rumo ao desconhecido. Aqui a homogeneidade se concretiza; todos morremos e viramos matéria decomposta.

A exposição busca abstrair essa massificação e o resultado dessa lógica estabelecida, ao mesmo tempo que somos os vetores ativos do processo, somos também proporcionalmente a matéria atingida e sufocada, recebendo essa diluição de nós mesmos. Referenciado pelo autor e sua obra escrita no século passado, tenta se criar uma ponte abstrata entre a ficção futurista e a realidade.
http://www.youtube.com/watch?v=wspNF-G83zw

http://www.lularicardi.com/novo/









Cancelaram a bolsa de Pedro David, um dos vencedores do prêmio

ZUM Bolsa de fotografia


27 de agosto de 2013Resultado final
O Instituto Moreira Salles e a revista ZUM anunciam o segundo projeto vencedor da Bolsa de Fotografia 2013: Zoo, de João Castilho. Como já anunciado no dia 13 de agosto, o outro projeto vencedor é Microfilme, de Letícia Ramos. Cada bolsa tem o valor de R$ 65 mil e os selecionados terão um prazo de oito meses para a entrega do resultado final dos projetos, que fará parte do Acervo de Fotografia do IMS.
Projetos selecionados:
Microfilme, de Letícia Ramos
(Santo Antônio da Patrulha/RS – 1976)
Artista e videomaker, cursou Arquitetura e Urbanismo na UFRGS e Cinema na FAAP. Seu foco de investigação artística é a criação de aparatos fotográficos próprios para a captação e reconstrução do movimento e sua apresentação em vídeo. Seus trabalhos já foram expostos em importantes mostras e galerias, como a Tate Modern em Londres, 16º Videobrasil em São Paulo e Laboratório de Arte Alameda no México. Vive e trabalha em São Paulo/SP.
Zoo, de João Castilho
(Belo Horizonte/MG – 1978)
João Castilho é artista visual, trabalha com fotografia, vídeo e instalação. Realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Recebeu os prêmios Funarte Marc Ferrez de Fotografia em 2010 e o Prêmio Conrado Wessel de Arte em 2008. É graduado em Comunicação e Artes pela PucMinas, mestre em Artes Visuais pela UFMG e especialista em Artes Plásticas e Contemporaneidade pela Escola Guignard.

acesso: http://revistazum.com.br/bolsa-de-fotografia/ último acesso em 07/09/2013