quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Instalação Habitar O(utro) Espaço de Lucia Fonseca.

Imagem da Instalação Habitar O(utro) Espaço

Imagem da Instalação Habitar O(utro) Espaço

Imagem da Instalação  Habitar O(utro) Espaço

Imagem da Instalação Habitar O(utro) Espaço


A Exposição  de lucia, está no Saguão do Teatro Municipal de São Carlos até dia 02 dez. 2012. Esperamos vcs por lá!

Bruno Munari


07/11/2012-03h23

Mostra realizada pela Bienal de SP revê obra lúdica do artista Bruno Munari


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SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Numa tarde de 1968, Bruno Munari subiu até o alto de uma torre em Como, na Itália, e jogou pedacinhos de papel lá de cima, criando uma chuva de formas que rodopiavam sobre a cidade até caírem no chão. Foi a estratégia plástica encontrada para mostrar a real dimensão do ar.
Munari, artista e designer italiano, morto aos 90, em 1998, fez de sua obra uma tentativa de identificar estruturas que já existem, a busca por uma beleza intrínseca aos objetos que fosse além de pretensões de estilo, subvertendo o design ao mesmo tempo em que exalta suas virtudes.
Esses dois lados de sua obra, plástica e filosófica, estão agora num conjunto de 70 peças no Instituto Tomie Ohtake, um dos braços da Bienal de São Paulo fora do pavilhão do Ibirapuera.
Uma de suas esculturas, uma estrutura metálica de superfícies côncavas e convexas na primeira sala da mostra, está ao lado de duas peças centrais do pensamento visual no país --um "Trepante", de Lygia Clark, e a "Unidade Tripartida", obra do suíço Max Bill, do acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP, que foi um dos pontos de partida do concretismo.
Mas Munari, inclassificável como boa parte dos artistas desta Bienal, não tentou se enquadrar num movimento, embora tenha flertado com o futurismo e o surrealismo. Sua questão era revelar a estrutura das formas.
Tanto que, nos livros que produziu, não estava interessado em texto. Sua série de livros ilegíveis, como chamou essas peças, é composta por estruturas de papel com páginas entrecortadas, furos e folhas transparentes, coloridas ou, às vezes, translúcidas.
Seu "Libro Letto", ou livro-cama, de 1993, é formado por colchas coloridas costuradas como páginas de uma história dominada pela cor. Versos como "amanhã será ainda hoje", "o céu está cinza e as nuvens resmungam" ou "há um bom perfume de jasmim" estão bordados nas margens --o que torna a palavra algo secundário.
É como se só os campos de cor respondessem pelas sensações, um design que abraça o discurso da arte como elemento capaz de comover.
Divulgação
Obra do artista e designer italiano Bruno Munari que está
Obra do artista e designer italiano Bruno Munari
CARROS E DRAGÕES
Mas não é um olhar subjetivo lançado à arte. Munari, como teórico e professor, quase sempre analisa, decupa, tenta traduzir o mundo. Numa aula que deu em Veneza, seis anos antes de morrer, ele tentou explicar, por exemplo, seu conceito de fantasia.
"Fantasia permite pensar em coisas que não existem, sem limites, como o dragão ferido por são Jorge", diz Munari. "Mas mesmo esse animal fantástico é feito de partes dos que já existem --um corpo de cachorro, uma cabeça de peixe, asas de borboleta, pernas de galinha."
Numa colagem dos anos 1930 que está na mostra, Munari, então alinhado ao movimento futurista que grassava na Itália, já ilustrava esse conceito. Ele justapõe imagens de uma águia, pistões metálicos, um peixe voador e, por último, um carro.
Não à toa, o artista chamou essa colagem de progressão dos meios de locomoção. Essa mesma lógica, de expor os mecanismos por trás da forma, ressurge em seus projetos de design, como estojos, luminárias e cafeteiras.
"Não é o objeto sacralizado nem visto como algo descartável", diz André Severo, um dos curadores da Bienal. "Ele tinha uma crença no objeto como ferramenta para disseminar uma linguagem. Era sua tentativa contínua de questionar essas formas de expressão, seus pequenos gestos de construção."
BRUNO MUNARI
QUANDO abre nesta quarta (7(, às 20h; de ter. a dom., das 11h às 20h; até 18/2
ONDE Instituto Tomie Ohtake (av. Brig. Faria Lima, 201, tel. 0/xx/11/2245-1900)
QUANTO grátis

Picasso!!!!!

museu desenterra uma coleção de cerâmica há muito esquecido de Pablo Picasso .



Picasso

Cerâmicas de Picasso.


Trabalhadores de um museu de arte do estado da ex-União Soviética, o Usbequistão descobriram uma coleção de cerâmica de Pablo Picaso há muito tempo esquecido. Agora essas peças serão colocadas em exposição, mais de quatro décadas depois que as peças foram doadas.


A coleção inclui pratos decorativos e sobremesa e jarras com vários motivos favoritos de Picasso, incluindo uma pomba, um rosto de mulher e cabeça de touro. O especialista em arte Gulchehra Akhunova, que ajudou a colocar a exposição em conjunto, disse que os pesquisadores encontraram as obras por acaso. "Estávamos à procura de artigos de porcelana russos nos arquivos para encher o departamento do museu de vanguarda russo no ano passado. Então, de repente nos deparamos com as obras de cerâmica de Picasso," disse ele.


Pablo Picasso passou a criar centenas de obras em cerâmica francesa chamada Madoura. Em junho, a casa de leilões Christies vendeu uma coleção de suas cerâmicas e outros itens da oficina por 12,6 milhões dólares. Suas cerâmicas acabaram no Usbequistão depois de ser doado para a União Soviética pela viúva de um amigo de Picasso, que simpatizava com as causas socialistas.


A exposição vai até 10 de janeiro de 2013.


Fonte: Artdaily

domingo, 28 de outubro de 2012

Bailistas!!!!!

 Baillistas é um coletivo de artistas paulistano que realiza trabalhos que se utilizam da dança, fotografia e vídeo para resignificar, numa linguagem poética, o cotidiano das grandes metrópoles, em especial, da cidade de São Paulo.
 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Caros amigos, estive ausente porque....

  1.  
Meu pai faleceu e eu fiquei muito triste, então no meio de uma intensa emoção, lá no hospital mesmo, escrevi essa despedida. Ele estava em coma, e eu estava muito sentida de vê-lo naquele estado, e não poder fazer nada, só aguardar.....então,  as únicas palavras que sairam do meu coração foram de agradecimento pelas coisas boas que ele me ensinou. Talvez seja mais uma oração. 20/09/2012
Com você meu querido pai, aprendi a não ser fraca, que a vida é muito dura e que a disciplina é uma grande aliada. Aprendi a ser honesta e que agradecer é um gesto simples mas, que  encerra uma nobreza interior. Aprendi que pedir perdão não é se subjugar, nem se humilhar, e sim, ser digno. Aprendi, que tratar os outros com carinho, amor e respeito, faz bem ao outro e a si próprio, e, sobretudo, apendi, que é possível partir para o outro plano, apesar do sofrimento, com altivez. Obrigada pai, sentirei saudades de você. Descanse em paz.

sábado, 9 de junho de 2012

Coleção de Cameras Fotográficas. Um luxo!!!!!

Este es el visor que permitía ver las tres imágenes hechas en blanco y negro con filtros rojos verdes y azules de la colección de rusia presentada en este muro. Un antecedente de la captura RGB de las actuales cámaras y una muestra de cómo captura el color el ojo humano.


Gran Formato

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O CORPO COMO PÉROLA-Luciano Carmo de Oliveira










http://www.mac.usp.br/mac/conteudo/exp/cap/masterpager.asp
Orientador: Prof. Dr. Hugo Fortes (ECA USP)
7 de junho a 1 de julho/ 2012
A exposição apresenta 15 trabalhos, entre objetos e fotografias, desenvolvidos entre 2007 e 2010. Luciano trata o corpo como documento da existência humana no tempo. Em constante processo de construção, o corpo se constrói a partir das experiências cotidianas, seguindo as etapas do ciclo da vida. “Além disso, o corpo é o suporte para a nossa alma. É o que nos faz sentir, conhecer o mundo e as coisas que nos rodeiam. É o que nos faz sentir vivos nas mais diferentes sensações e possibilidades expressivas”, lembra Luciano.

A pérola surge como um elemento estético ligado às memórias do artista. “Tem sido um objeto investigativo na minha poética”, diz Luciano. Assim, corpo e pérola se afinam como dois elementos que ocupam seus lugares na natureza, cada um com sua densidade, mas que se unem corporificando as experiências e memórias, da dor, da afetividade e dos desejos
desejos.



terça-feira, 27 de março de 2012

Fotodialogando......


Quando às vezes, imersa na minha solidão, observo a luz que adentra suavemente pela janela do meu  quarto, acompanhada pelo vento, a minha mente, sem controle, recua e cria imagens, ou melhor, recria as imagens da minha juventude que estão gravadas e esculpidas  na minha memória. Me recordo, então, com muito carinho, que depois do almoço, meu pai reunia sua família para conversar e, nessas ocasiões, eu me aventurava e pedia  permissão para sair com o meu namorado ou para ir  em alguma festinha. Era um momento de muita apreensão!  Eu morava em uma cidade pequena e, como era o costume, não se saia sem a permissão dos pais!


A imagem que me vem a mente, é nítida, e o sentimento também. Essas imagens,  que são atualizadas pela minha memória, eu as revejo, como se elas fossem um aqui, um agora. Como se o passado fosse o presente. Assim, me lembro de Deleuze (1968:137) quando diz: A síntese do tempo constitui o presente no tempo. Não que  o presente seja uma dimensão de tempo. Só o presente existe. A síntese constitui o tempo como presente vivo e  constitui o passado e o futuro como dimensões deste presente.
           
            Penso que a fotografia tem esse poder, de trazer de volta, de evocar um passado. E pensando nisto, me vem à mente o texto da Santaella (1997) no qual ela faz uma distinção, que considero relevante, sobre a imagem: a imagem como representação visual e a imagem como representação mental. Afirma que existem dois domínios de imagens: as representações visuais e as representações mentais. Nas representações visuais,  podemos citar as pinturas, os desenhos, as gravuras, as fotografias, e as imagens cinematográficas, que podem ser televisivas, holográficas e infográficas. As imagens, nesse sentido, são objetos materiais, signos que representam o nosso ambiente visual. Nesse sentido, pensando a fotografia como objeto material,  gosto de me reportar à Teoria do não Objeto de Ferreira Goulard onde afirma: A expressão não-objeto não pretende designar um objeto negativo ou qualquer coisa que seja o oposto dos objetos materiais com propriedades exatamente contrárias desses objetos. O não-objeto não é um antiobjeto mas um objeto especial em que se pretende realizada a síntese de experiências sensoriais e mentais: um corpo transparente ao conhecimento fenomenológico, integralmente perceptível, que se dá à percepção sem deixar resto. Uma pura aparência. Portanto, fico mais tranquila em pensar a fotografia como um não objeto.
          
             O segundo domínio, das representações mentais,  é o domínio do imaterial, das imagens da nossa mente, que podem ser visões, fantasias, imaginações, esquemas, modelos, ou em geral, representações mentais, e eu acrescentaria aqui, a lembrança, por acreditar que ela faz parte do nosso devaneio.
           
          Porém, Santaella também afirma, que esses domínios não existem separadamente, estão inextrincavelmente ligados na sua gênese, donde concluímos, que um alimenta o outro. Pois bem, se formos pensar a fotografia, como um procedimento ou simplesmente, dentro de sua acepção técnica, como a criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível, estaria eu, a meu ver,  reduzindo  a dimensão conceitual da fotografia. Mas gosto de pensar a fotografia em seu sentido amplo, lato,  mais como uma representação, ao invés de pensa-la como um procedimento ou um objeto. Gosto de pensar  a fotografia como a atualização imagética de uma memória.

              Bibliografia


Deleuze, Gilles.Diferença e Repetição.Graal, 1962-SP


Gullar, Ferreira. A Teoria do não objeto. 1958 in  http://poars1982.wordpress.com/2008/02/28/teoria-do-nao-objeto-ferreira-gullar/


Santaella, Lucia. Imagem, Cognição, Semiótica, Mídia.Iluminuras,1998-SP.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012