MARAT ASSASSINÉ
Autor: Jacques-Louis-David-
Ano: 1793Autor: Jacques-Louis-David-
Técnica: Óleo sobre tela
Tamanho: 165cm x 128cm
Movimento Artístico: neoclassicismo
Museu: Musées Royaux des Beaux Arts, Bruxelas, Bélgica
Destaques da obra “A Morte de Marat”:
O movimento artístico: “A Morte de Marat” é uma obra neoclássica. O fundo neutro, sem elementos distrativos, o traço preciso e a atenção com a anatomia humana, de aspecto escultórico, são características do período. As pinturas neoclássicas ocupam-se de temas nobres, exaltando virtudes como a coragem e o sacrifício.
A composição: o assunto está pintado na metade inferior do quadro. No alto, há um vazio, equilibrado por um dégradé de cores cujo ponto mais claro está na diagonal oposta ao rosto de Marat. A divisão central em “A Morte de Marat” sugere um horizonte, delimitando terra e céu. É um espaço para o etéreo, para o porvir.
A luz: a luz de “A Morte de Marat” é bastante teatral. Enquanto o caixote, a cabeça e os braços de Marat estão bem iluminados, os detalhes mais sangrentos ficam nas sombras.
Marat: em vida, Marat era um homem radical e impetuoso. Além disso, sofria de uma doença de pele, que deformava suas feições. Mas em “A Morte de Marat”, este é retratado jovem e belo, com uma expressão serena no rosto. Sua posição lembra a “Pietà”, de Michelangelo, em uma deliberada analogia com a iconografia cristã.
Os móveis: a simplicidade dos móveis e utensílios no quadro “A Morte de Marat” revelam um Marat de poucas posses, um homem do povo. O caixote com a dedicatória de David lembra uma lápide.
O assassinato: Marat é retratado neste quadro instantes após o seu assassinato, cometido pela jovem Charlotte Corday. Quase não há sangue em “A Morte de Marat”, apenas algumas gotas e a água da banheira, avermelhada. David escolhe concentrar a atenção do observador no mártir, e não no crime em si.
A faca: jogada ao chão, a faca é do mesmo tamanho da pena utilizada por Marat. Estes objetos contam a história do crime. Enquanto Charlotte utiliza-se de uma arma, Marat luta com ideias. Ao não incluir a assassina em “A Morte de Marat”, David salienta sua covardia.
Os bilhetes: dois bilhetes aparecem em “A Morte de Marat”. Um está nas mãos de Marat, e é o suposto documento entregue a ele pela assassina, Charlotte. Está escrito: “Basta minha grande infelicidade para dar-me o direito à sua bondade”. No outro bilhete, Marat faz uma doação para uma viúva de guerra. David busca retratar a generosidade de Marat.
Disponível em: http://abstracaocoletiva.com.br/2012/10/26/a-morte-de-marat-analise
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O movimento artístico: “A Morte de Marat” é uma obra neoclássica. O fundo neutro, sem elementos distrativos, o traço preciso e a atenção com a anatomia humana, de aspecto escultórico, são características do período. As pinturas neoclássicas ocupam-se de temas nobres, exaltando virtudes como a coragem e o sacrifício.
A composição: o assunto está pintado na metade inferior do quadro. No alto, há um vazio, equilibrado por um dégradé de cores cujo ponto mais claro está na diagonal oposta ao rosto de Marat. A divisão central em “A Morte de Marat” sugere um horizonte, delimitando terra e céu. É um espaço para o etéreo, para o porvir.
A luz: a luz de “A Morte de Marat” é bastante teatral. Enquanto o caixote, a cabeça e os braços de Marat estão bem iluminados, os detalhes mais sangrentos ficam nas sombras.
Marat: em vida, Marat era um homem radical e impetuoso. Além disso, sofria de uma doença de pele, que deformava suas feições. Mas em “A Morte de Marat”, este é retratado jovem e belo, com uma expressão serena no rosto. Sua posição lembra a “Pietà”, de Michelangelo, em uma deliberada analogia com a iconografia cristã.
Os móveis: a simplicidade dos móveis e utensílios no quadro “A Morte de Marat” revelam um Marat de poucas posses, um homem do povo. O caixote com a dedicatória de David lembra uma lápide.
O assassinato: Marat é retratado neste quadro instantes após o seu assassinato, cometido pela jovem Charlotte Corday. Quase não há sangue em “A Morte de Marat”, apenas algumas gotas e a água da banheira, avermelhada. David escolhe concentrar a atenção do observador no mártir, e não no crime em si.
A faca: jogada ao chão, a faca é do mesmo tamanho da pena utilizada por Marat. Estes objetos contam a história do crime. Enquanto Charlotte utiliza-se de uma arma, Marat luta com ideias. Ao não incluir a assassina em “A Morte de Marat”, David salienta sua covardia.
Os bilhetes: dois bilhetes aparecem em “A Morte de Marat”. Um está nas mãos de Marat, e é o suposto documento entregue a ele pela assassina, Charlotte. Está escrito: “Basta minha grande infelicidade para dar-me o direito à sua bondade”. No outro bilhete, Marat faz uma doação para uma viúva de guerra. David busca retratar a generosidade de Marat.
Disponível em: http://abstracaocoletiva.com.br/2012/10/26/a-morte-de-marat-analise
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