Para conhecer mais sobre a obra deste grande escultor acessar o site pessoal do artista:
domingo, 9 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Instalação Habitar O(utro) Espaço de Lucia Fonseca.
Bruno Munari
07/11/2012-03h23
Mostra realizada pela Bienal de SP revê obra lúdica do artista Bruno Munari
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SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Numa tarde de 1968, Bruno Munari subiu até o alto de uma torre em Como, na Itália, e jogou pedacinhos de papel lá de cima, criando uma chuva de formas que rodopiavam sobre a cidade até caírem no chão. Foi a estratégia plástica encontrada para mostrar a real dimensão do ar.
Munari, artista e designer italiano, morto aos 90, em 1998, fez de sua obra uma tentativa de identificar estruturas que já existem, a busca por uma beleza intrínseca aos objetos que fosse além de pretensões de estilo, subvertendo o design ao mesmo tempo em que exalta suas virtudes.
Esses dois lados de sua obra, plástica e filosófica, estão agora num conjunto de 70 peças no Instituto Tomie Ohtake, um dos braços da Bienal de São Paulo fora do pavilhão do Ibirapuera.
Uma de suas esculturas, uma estrutura metálica de superfícies côncavas e convexas na primeira sala da mostra, está ao lado de duas peças centrais do pensamento visual no país --um "Trepante", de Lygia Clark, e a "Unidade Tripartida", obra do suíço Max Bill, do acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP, que foi um dos pontos de partida do concretismo.
Mas Munari, inclassificável como boa parte dos artistas desta Bienal, não tentou se enquadrar num movimento, embora tenha flertado com o futurismo e o surrealismo. Sua questão era revelar a estrutura das formas.
Tanto que, nos livros que produziu, não estava interessado em texto. Sua série de livros ilegíveis, como chamou essas peças, é composta por estruturas de papel com páginas entrecortadas, furos e folhas transparentes, coloridas ou, às vezes, translúcidas.
Seu "Libro Letto", ou livro-cama, de 1993, é formado por colchas coloridas costuradas como páginas de uma história dominada pela cor. Versos como "amanhã será ainda hoje", "o céu está cinza e as nuvens resmungam" ou "há um bom perfume de jasmim" estão bordados nas margens --o que torna a palavra algo secundário.
É como se só os campos de cor respondessem pelas sensações, um design que abraça o discurso da arte como elemento capaz de comover.
Divulgação | ||
Obra do artista e designer italiano Bruno Munari |
Mas não é um olhar subjetivo lançado à arte. Munari, como teórico e professor, quase sempre analisa, decupa, tenta traduzir o mundo. Numa aula que deu em Veneza, seis anos antes de morrer, ele tentou explicar, por exemplo, seu conceito de fantasia.
"Fantasia permite pensar em coisas que não existem, sem limites, como o dragão ferido por são Jorge", diz Munari. "Mas mesmo esse animal fantástico é feito de partes dos que já existem --um corpo de cachorro, uma cabeça de peixe, asas de borboleta, pernas de galinha."
Numa colagem dos anos 1930 que está na mostra, Munari, então alinhado ao movimento futurista que grassava na Itália, já ilustrava esse conceito. Ele justapõe imagens de uma águia, pistões metálicos, um peixe voador e, por último, um carro.
Não à toa, o artista chamou essa colagem de progressão dos meios de locomoção. Essa mesma lógica, de expor os mecanismos por trás da forma, ressurge em seus projetos de design, como estojos, luminárias e cafeteiras.
"Não é o objeto sacralizado nem visto como algo descartável", diz André Severo, um dos curadores da Bienal. "Ele tinha uma crença no objeto como ferramenta para disseminar uma linguagem. Era sua tentativa contínua de questionar essas formas de expressão, seus pequenos gestos de construção."
BRUNO MUNARI
QUANDO abre nesta quarta (7(, às 20h; de ter. a dom., das 11h às 20h; até 18/2
ONDE Instituto Tomie Ohtake (av. Brig. Faria Lima, 201, tel. 0/xx/11/2245-1900)
QUANTO grátis
Picasso!!!!!
museu desenterra uma coleção de cerâmica há muito esquecido de Pablo Picasso .
Cerâmicas de Picasso.
Trabalhadores
de um museu de arte do estado da ex-União Soviética, o Usbequistão descobriram
uma coleção de cerâmica de Pablo Picaso há muito tempo esquecido.
Agora essas peças serão colocadas em exposição, mais de quatro
décadas depois que as peças foram doadas.
A
coleção inclui pratos decorativos e sobremesa e jarras com vários motivos
favoritos de Picasso, incluindo uma pomba, um rosto de mulher e cabeça de touro.
O especialista
em arte Gulchehra Akhunova, que ajudou a colocar a exposição em conjunto, disse
que os pesquisadores encontraram as obras por acaso. "Estávamos
à procura de artigos de porcelana russos nos arquivos para encher o departamento
do museu de vanguarda russo no ano passado. Então, de repente nos deparamos com
as obras de cerâmica de Picasso," disse ele.
Pablo
Picasso passou a criar centenas de obras em cerâmica francesa chamada Madoura.
Em
junho, a casa de leilões Christies vendeu uma coleção de suas cerâmicas e outros
itens da oficina por 12,6 milhões dólares. Suas
cerâmicas acabaram no Usbequistão depois de ser doado para a União Soviética
pela viúva de um amigo de Picasso, que simpatizava com as causas socialistas.
A exposição vai até 10 de
janeiro de 2013.
Fonte: Artdaily
domingo, 28 de outubro de 2012
Bailistas!!!!!
Baillistas é um coletivo de artistas paulistano que realiza trabalhos que se utilizam da dança, fotografia e vídeo para resignificar, numa linguagem poética, o cotidiano das grandes metrópoles, em especial, da cidade de São Paulo.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Caros amigos, estive ausente porque....
Meu pai faleceu e eu fiquei muito triste, então no meio de uma intensa emoção, lá no hospital mesmo, escrevi essa despedida. Ele estava em coma, e eu estava muito sentida de vê-lo naquele estado, e não poder fazer nada, só aguardar.....então, as únicas palavras que sairam do meu coração foram de agradecimento pelas coisas boas que ele me ensinou. Talvez seja mais uma oração. 20/09/2012
Com você meu querido pai, aprendi a não ser fraca, que a vida é muito dura e que a disciplina é uma grande aliada. Aprendi a ser honesta e que agradecer é um gesto simples mas, que encerra uma nobreza interior. Aprendi que pedir perdão não é se subjugar, nem se humilhar, e sim, ser digno. Aprendi, que tratar os outros com carinho, amor e respeito, faz bem ao outro e a si próprio, e, sobretudo, apendi, que é possível partir para o outro plano, apesar do sofrimento, com altivez. Obrigada pai, sentirei saudades de você. Descanse em paz.
Com você meu querido pai, aprendi a não ser fraca, que a vida é muito dura e que a disciplina é uma grande aliada. Aprendi a ser honesta e que agradecer é um gesto simples mas, que encerra uma nobreza interior. Aprendi que pedir perdão não é se subjugar, nem se humilhar, e sim, ser digno. Aprendi, que tratar os outros com carinho, amor e respeito, faz bem ao outro e a si próprio, e, sobretudo, apendi, que é possível partir para o outro plano, apesar do sofrimento, com altivez. Obrigada pai, sentirei saudades de você. Descanse em paz.
domingo, 9 de setembro de 2012
domingo, 2 de setembro de 2012
Arte e ofícios para todos: estarei lá participando!
Série O Silêncio do Olhar
Impressão s/ vinil transparente adesivada s/ placa pvc
70x40cm
2010
https://www.facebook.com/events/278130645635808/
Neste link vcs podem acompanhar o evento
Meus parabéns a todos vocês ! Acredito demais nestas exposições, pois cumprem com honra
a finalidade da Arte: sua acessibilidade e democratização!!!!
Impressão s/ vinil transparente adesivada s/ placa pvc
70x40cm
2010
https://www.facebook.com/events/278130645635808/
Neste link vcs podem acompanhar o evento
Meus parabéns a todos vocês ! Acredito demais nestas exposições, pois cumprem com honra
a finalidade da Arte: sua acessibilidade e democratização!!!!
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
Coleção de Cameras Fotográficas. Um luxo!!!!!
sexta-feira, 8 de junho de 2012
O CORPO COMO PÉROLA-Luciano Carmo de Oliveira
http://www.mac.usp.br/mac/conteudo/exp/cap/masterpager.asp
Orientador: Prof. Dr. Hugo Fortes (ECA USP)
7 de junho a 1 de julho/ 2012
A exposição apresenta 15 trabalhos, entre objetos e fotografias, desenvolvidos entre 2007 e 2010. Luciano trata o corpo como documento da existência humana no tempo. Em constante processo de construção, o corpo se constrói a partir das experiências cotidianas, seguindo as etapas do ciclo da vida. “Além disso, o corpo é o suporte para a nossa alma. É o que nos faz sentir, conhecer o mundo e as coisas que nos rodeiam. É o que nos faz sentir vivos nas mais diferentes sensações e possibilidades expressivas”, lembra Luciano.
A pérola surge como um elemento estético ligado às memórias do artista. “Tem sido um objeto investigativo na minha poética”, diz Luciano. Assim, corpo e pérola se afinam como dois elementos que ocupam seus lugares na natureza, cada um com sua densidade, mas que se unem corporificando as experiências e memórias, da dor, da afetividade e dos desejos
A pérola surge como um elemento estético ligado às memórias do artista. “Tem sido um objeto investigativo na minha poética”, diz Luciano. Assim, corpo e pérola se afinam como dois elementos que ocupam seus lugares na natureza, cada um com sua densidade, mas que se unem corporificando as experiências e memórias, da dor, da afetividade e dos desejos
quarta-feira, 6 de junho de 2012
segunda-feira, 4 de junho de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
Fotodialogando......
Quando às vezes, imersa na minha
solidão, observo a luz que adentra suavemente pela janela do meu quarto, acompanhada pelo vento, a minha mente, sem controle,
recua e cria imagens, ou melhor, recria as imagens da minha juventude que estão gravadas e esculpidas na minha memória. Me recordo, então, com muito carinho, que
depois do almoço, meu pai reunia sua família para conversar e, nessas ocasiões,
eu me aventurava e pedia permissão para sair com o meu namorado ou para ir em alguma festinha. Era um momento de muita apreensão! Eu morava em uma cidade pequena e, como era o
costume, não se saia sem a permissão dos pais!
A imagem que me vem a mente, é nítida, e o sentimento também. Essas imagens, que são atualizadas pela minha memória, eu as revejo, como se elas fossem um aqui, um agora. Como se o passado fosse o presente. Assim, me lembro de Deleuze (1968:137) quando diz: A síntese do tempo constitui o presente no tempo. Não que o presente seja uma dimensão de tempo. Só o presente existe. A síntese constitui o tempo como presente vivo e constitui o passado e o futuro como dimensões deste presente.
A imagem que me vem a mente, é nítida, e o sentimento também. Essas imagens, que são atualizadas pela minha memória, eu as revejo, como se elas fossem um aqui, um agora. Como se o passado fosse o presente. Assim, me lembro de Deleuze (1968:137) quando diz: A síntese do tempo constitui o presente no tempo. Não que o presente seja uma dimensão de tempo. Só o presente existe. A síntese constitui o tempo como presente vivo e constitui o passado e o futuro como dimensões deste presente.
Penso que a fotografia tem esse poder, de trazer de volta, de evocar um passado. E pensando nisto, me vem à mente o texto da Santaella (1997) no qual ela faz uma distinção, que considero relevante, sobre a imagem: a imagem como representação visual e a imagem como representação mental. Afirma que existem dois domínios de imagens: as representações visuais e as representações mentais. Nas representações visuais, podemos citar as pinturas, os desenhos, as gravuras, as fotografias, e as imagens cinematográficas, que podem ser televisivas, holográficas e infográficas. As imagens, nesse sentido, são objetos materiais, signos que representam o nosso ambiente visual. Nesse sentido, pensando a fotografia como objeto material, gosto de me reportar à Teoria do não Objeto de Ferreira Goulard onde afirma: A expressão não-objeto não pretende designar um objeto negativo ou qualquer coisa que seja o oposto dos objetos materiais com propriedades exatamente contrárias desses objetos. O não-objeto não é um antiobjeto mas um objeto especial em que se pretende realizada a síntese de experiências sensoriais e mentais: um corpo transparente ao conhecimento fenomenológico, integralmente perceptível, que se dá à percepção sem deixar resto. Uma pura aparência. Portanto, fico mais tranquila em pensar a fotografia como um não objeto.
O segundo domínio, das representações mentais, é o domínio do imaterial, das imagens da nossa mente, que podem ser visões, fantasias, imaginações, esquemas, modelos, ou em geral, representações mentais, e eu acrescentaria aqui, a lembrança, por acreditar que ela faz parte do nosso devaneio.
Porém, Santaella também afirma, que esses domínios não existem separadamente, estão inextrincavelmente ligados na sua gênese, donde concluímos, que um alimenta o outro. Pois bem, se formos pensar a fotografia, como um procedimento ou simplesmente, dentro de sua acepção técnica, como a criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível, estaria eu, a meu ver, reduzindo a dimensão conceitual da fotografia. Mas gosto de pensar a fotografia em seu sentido amplo, lato, mais como uma representação, ao invés de pensa-la como um procedimento ou um objeto. Gosto de pensar a fotografia como a atualização imagética de uma memória.
Bibliografia
Deleuze, Gilles.Diferença e
Repetição.Graal, 1962-SP
Gullar,
Ferreira. A Teoria do não objeto. 1958 in http://poars1982.wordpress.com/2008/02/28/teoria-do-nao-objeto-ferreira-gullar/
Santaella,
Lucia. Imagem, Cognição, Semiótica, Mídia.Iluminuras,1998-SP.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
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